Dólar opera baixa, com alta do PIB dos EUA acima do esperado em 2023; Ibovespa sobe




No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,47%, cotada a R$ 4,9316. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou com uma queda de 0,35%, aos 127.816 pontos. Dólar opera em leve baixa
Karolina Grabowska
O dólar opera em baixa nesta quinta-feira (25), repercutindo o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, que subiu 2,5% em 2023, acima do registrado em 2022.
No último trimestre do ano, a maior economia do mundo cresceu 3,3%, bem acima das projeções de mercado impulsionando o desempenho anual.
Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 12h20, o dólar caía 0,46%, cotado a R$ 4,9088. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,47%, cotado a R$ 4,9316.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,10% na semana;
e ganhos de 1,63% no mês e no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,43%, aos 128.366 pontos.
Na véspera, o índice teve baixa de 0,35%, aos 127.816 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,14% na semana;
quedas de 4,75% no mês e no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
As atenções do mercado estão voltadas, sobretudo para o PIB do quarto trimestre nos Estados Unidos. A maior economia do mundo cresceu 3,3% entre outubro e dezembro, segundo o Departamento do Comércio, muito acima das projeções de analistas, que apontavam para uma alta menos expressiva, de 2%.
O número do quarto trimestre veio abaixo do que foi registrado no trimestre anterior, quando a economia americana cresceu 4,9%. Mas, com os dados bem mais fortes que o esperado, essa desaceleração não pesou na análise do mercado.
O resultado, segundo especialistas, foi impulsionado por um mercado de trabalho sólido e pelos gastos do consumidor.
Em todo o ano de 2023, os Estados Unidos cresceram 2,5%, contra um crescimento de 2,1% registrado em 2022.
Esses números aumentam a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode conseguir fazer um “pouso suave” com a economia do país. Na prática, isso significa que o ciclo de juros altos nos Estados Unidos para controlar a inflação conseguiria frear um pouco a atividade, justamente para conter o avanço dos preços, mas sem resultar numa recessão econômica mais forte.
Atualmente, as taxas de juros na maior economia do mundo estão entre 5,00% e 5,25% ao ano e há muita expectativa sobre quando o Fed deve iniciar o ciclo de corte nos juros.
Já na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter sua taxa básica de juros inalterada, em um patamar recorde de 4% e observou que a inflação continuou a cair, também graças aos altos custos de empréstimos.
“A tendência de queda da inflação subjacente continuou, e os aumentos anteriores da taxa de juros continuam sendo transmitidos com força para as condições de financiamento”, disse o BCE em comunicado.




Fonte: G1

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