Dólar abre em alta com aumento na taxa de desemprego e à espera de inflação nos EUA
A moeda norte-americana avançou 0,74%, cotada a R$ 4,9694. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou em queda de 1,16%, aos 130.155 pontos. Cédulas de dólar
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O dólar abriu em leve alta nesta quinta-feira (29), depois da divulgação dos mais recentes dados de emprego no Brasil. A taxa de desemprego foi de 7,6% no trimestre encerrado em janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado veio melhor do que as expectativas de mercado, que previa uma taxa de 7,8%. No entanto, representa uma alta em relação ao trimestre móvel anterior: entre outubro e dezembro, a taxa de desemprego foi de 7,4%.
O mercado também aguarda a divulgação do índice de inflação PCE nos Estados Unidos. Esse é o índice de preços favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e seu resultado pode trazer uma sinalização sobre quando o ciclo de corte nos juros deve começar no país.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 09h20, o dólar subia 0,23%, cotado a R$ 4,9807. Veja mais cotações.
Na véspera, a moeda norte-americana teve alta de 0,74%, cotado a R$ 4,9694.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,46% na semana;
alta de 0,65% no mês;
avanço de 2,41% no ano.
Ibovespa
O Ibovespa começa a operar às 10h.
Na véspera, o índice teve baixa de 1,16%, aos 130.155 pontos.
Com o resultado, acumulou:
avanço de 0,57% na semana;
alta de 1,88% no mês;
recuo de 3% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,6% no trimestre encerrado em janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre agosto a setembro, o período teve estabilidade de desocupação (7,6%). Contra todos os trimestres móveis, é a primeira alta desde fevereiro de 2023. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 8,4%.
Com os resultados, o número absoluto de desocupados também ficou estável contra o trimestre anterior, atingindo 8,3 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 7,8%.
Fonte: G1