Envolvido desobedeceu sinais de parada da PM e tentou fugir usando uma motocicleta. Jovem, de 24 anos, é preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, em Presidente Prudente (SP)
Polícia Civil
Um rapaz, de 24 anos, foi preso em flagrante, nesta segunda-feira (18), por porte ilegal de arma de fogo após cobrar uma dívida, no bairro Vida Nova Pacaembu III, em Presidente Prudente (SP).
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Segundo o Boletim de Ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência com dois indivíduos armados em duas motocicletas. Os policiais localizaram a dupla, que, ao perceber a aproximação da PM, fugiu.
Cada uma das motos tomou rumo diferente e os policiais acompanharam uma delas. Mesmo com os sinais sonoros e luminosos da viatura, o envolvido não parou e percorreu diversas ruas da cidade em alta velocidade.
Ainda conforme o documento policial, a perseguição durou cerca de 15 minutos e, já na Vila Mendes, os policiais avistaram o rapaz arremessando uma arma de fogo na rua. A PM seguiu acompanhando a motocicleta, que caiu na Vila Formosa.
O envolvido passou por revista pessoal e os policiais encontraram um celular e um molho de chaves de um carro. Ele relatou aos policiais que tinha ido cobrar uma dívida de um ex-namorado de sua mãe, no valor de R$ 3 mil. Já sobre o outro motociclista, o rapaz informou que era seu amigo.
O jovem confirmou a propriedade da arma de fogo arremessada durante a fuga. Os policiais apreenderam um revólver calibre 357 com a numeração raspada e cinco munições do mesmo calibre, todas intactas.
Ele afirmou que comprou o armamento por R$ 3,8 mil e não a mostrou durante a cobrança da dívida. Já sobre as chaves apreendidas, o rapaz disse que eram do veículo da vítima e pegou para fazer com que a dívida fosse paga. Apesar de pegar as chaves, o carro não foi levado por ele.
A motocicleta foi apreendida administrativamente pela PM e o rapaz encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, a vítima, um homem de 36 anos, relatou que trabalha como construtor e está construindo uma casa, porém estava sem dinheiro e a mãe do envolvido ofereceu o valor de R$ 3 mil a serem pagos em 15 dias, que venceria nesta segunda-feira.
O homem disse que com menos de uma semana a mulher passou a lhe cobrar, mas ele não tinha como quitar a dívida e pediu para que ela respeitasse o prazo combinado. A mulher informou que passaria para o filho dela cobrar o dinheiro e, no mesmo dia, o rapaz começou a ligar cobrando e ameaçando “ir atrás” dele.
Em relação ao empréstimo, a vítima relatou que não há contrato e a transferência foi realizada por PIX. Além disso, o homem afirmou que ela não empresta dinheiro de maneira comercial e que foi ela que ofereceu o valor.
Conforme o documento policial, na tarde desta segunda-feira, o homem estava indo trabalhar em uma obra e, ao chegar na construção, dois motociclistas estacionaram e um deles pediu para a vítima sair do local.
Ele negou-se a sair da obra e perguntou a identidade deles. Um dos motociclistas disse que era filho da mulher que havia lhe emprestado dinheiro e levantou a camiseta deixando a mostra uma arma de fogo.
Outro funcionário da construção foi até o portão para não permitir a entrada deles e os motociclistas afirmaram que estavam há uma semana no encalço da vítima, inclusive mostrando fotos de seu carro.
O homem relatou ainda que deixou a chave de seu carro no contato e viu o envolvido retirando a chave, dizendo que levaria o veículo. Na sequência, a Polícia Militar chegou e a dupla fugiu.
Na Delegacia da Polícia Civil, o rapaz relatou que o homem é ex-namorado de sua mãe, pegou R$ 3 mil emprestados e não pagava. Ele disse que entrou em contato por telefone várias vezes com o homem, que o xingava e não efetuava o pagamento da dívida.
O envolvido afirmou que soube que o homem estaria em uma obra e foi até o local. A vítima não quis conversar com ele, por isso pegou as chaves de seu carro e disse que só devolveria quando o homem pagasse a dívida.
O rapaz foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e permaneceu à disposição da Justiça. O delegado responsável pelo caso ainda representou pela conversão da prisão em flagrante por prisão preventiva.
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Fonte: G1