Grupos que mais apresentaram alta nos valores foram os de higiene pessoal e artigos de limpeza. Principal aumento foi no grupo de artigos de limpeza, com alta de 2,81%
Getty Images/Via BBC
Uma pesquisa realizada pelo Índice de Preços Toledo (IPT) identificou uma inflação de 2,77% na cesta básica, em Presidente Prudente (SP).
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O levantamento realizado em sete supermercados da cidade revelou que o consumidor que gastava R$ 970,03 para comprar os produtos passou a ter de desembolsar, em média, R$ 996,93.
A inflação foi notada, principalmente, no grupo de Artigos de Limpeza, que apresentou uma alta de 2,81%. Nele, se destacam o desinfetante (fragrância pinho/500ml), com aumento de 19,06%, e o detergente líquido (500ml), com acréscimo de 7,12%.
Outro grupo que apresentou alta foi o de Higiene Pessoal, que apresentou uma inflação de 2,54%. Neste grupo, se destaca o papel higiênico (4 unidades/30m/folha simples), que teve aumento de 13,24%, e o shampoo (340-350ml), com acréscimo de 7,87%.
Em contrapartida, o grupo de Alimentos apresentou uma deflação de 0,31%, onde o tomate (kg) teve uma diminuição de 24,79% e o vinagre, com queda de 23,05%.
Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como o desinfetante (fragrância pinho/500ml), que variou entre R$ 1,95 e R$ 8,49, resultando numa diferença de 335,38%, e o absorvente aderente (8 unidades), que foi de R$ 1,69 à R$ 5,59, com uma diferença de 230,77%.
A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 48%, pois, comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 452,38. Se a compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 305,62, economizando assim, R$146,76.
Sobre o IPT
O IPT tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina.
Criada em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.
Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior.
É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que, no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente.
Em função disso, constantemente, a primeira quinzena apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.
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Fonte: G1