Ano Novo começa com inflação de 2,66% nos supermercados de Presidente Prudente, aponta levantamento
Segundo o IPT, a cesta básica subiu de R$ 941,01 para R$ 966,05, em média. O preço da batata subiu 48,81% neste mês de janeiro em Presidente Prudente (SP), segundo o IPT
Lars Blankers/Unsplash
O primeiro levantamento realizado em 2024 pelo Índice de Preços Toledo(IPT) identificou uma inflação de 2,66% nos produtos da cesta básica em supermercados de Presidente Prudente (SP).
O consumidor que gastava R$ 941,01 para comprar a cesta básica no mês anterior passou a ter de desembolsar, em média, R$ 966,05.
O grupo de produtos de Limpeza apresentou uma inflação de 15,83%, com destaques para o desinfetante (fragrância de pinho/500ml), com acréscimo de 29,58%, e o sabão em barra (5 unidades), com aumento de 24,08%.
Seguindo a tendência de alta, o grupo de Higiene Pessoal apresentou uma inflação de 3,27%, com destaques para o desodorante spray (90-100ml), que teve aumento de 21,24%, e o absorvente aderente (8 unidades), com alta de 9,19%.
Por fim, o grupo de Alimentos também apresentou uma inflação de 1,62%, com alta de 48,81% na batata (kg) e elevação de 15,36% no frango resfriado inteiro (kg).
Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, houve itens que apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados.
A margarina (500g) variou entre R$ 2,98 e R$ 7,99, resultando numa diferença de 168,12%. Já o creme dental (90g) foi de R$ 1,70 a R$ 4,35, com uma diferença de 155,88%.
A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 49%. Comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 436,32. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 293,47, economizando, assim, R$142,85.
Sobre o IPT
O IPT tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina.
Criada em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior; seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior.
É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que, no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente.
Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.
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Fonte: G1