Brasileira se passa por venezuelana e adota o ‘portunhol’ para aplicar golpes em agências bancárias, mas é presa em flagrante pela polícia
Suspeita, que, na verdade, é brasileira, teria praticado crimes de estelionato em Junqueirópolis (SP) e, nesta quarta-feira (24), mirava instituições bancárias de Pacaembu (SP). Brasileira se passa por venezuelana e adota o ‘portunhol’ para aplicar golpes em agências bancárias no Oeste Paulista
Polícia Militar
Uma mulher, de 42 anos, foi presa em flagrante após se passar por estrangeira e aplicar golpes em agências bancárias da região. Ela foi detida nesta quarta-feira (24), em Pacaembu (SP), e, na ocasião, estava junto com o namorado, de 28 anos.
O casal foi abordado em frente a uma instituição bancária da cidade, depois de supostamente ter aplicado golpes em duas agências, localizadas em Junqueirópolis (SP).
Ainda no mesmo dia, eles teriam passado em outro banco antes de se dirigir à instituição onde foram abordados, no entanto, os funcionários já estavam cientes do que havia ocorrido em Junqueirópolis e não caíram no golpe, segundo o delegado Paulo Lozano.
A Polícia Militar foi acionada e, assim que chegou no local, não encontrou o casal. Os policiais se deslocaram até outra agência e localizaram a mulher, dentro do banco, e o namorado, que a aguardava do lado de fora da instituição.
No carro dos suspeitos, os militares encontraram R$ 2.050 em dinheiro e cinco cartões de crédito, que foram apreendidos.
Eles foram conduzidos até a delegacia e funcionários das agências junqueiropolenses a reconheceram como a suposta golpista, porém, não tinham ciência da participação do rapaz no crime, motivo pelo qual a mulher permaneceu presa por estelionato e o namorado foi liberado.
Durante a audiência de custódia, realizada na manhã desta quinta-feira (25), a prisão em flagrante da suspeita foi convertida em preventiva.
‘Mal compreendida’
Ao g1, o delegado informou que a mulher chegou na agência se passando por venezuelana e pediu para trocar 9 notas de R$ 100 por 18 de R$ 50.
Após a troca, “falando portunhol”, ela esclareceu ter sido mal compreendida e que, na verdade, “trocar” era “transferir”, ou seja, ela queria transferir o dinheiro para Venezuela.
Diante disso, a troca das notas foi desfeita, no entanto, a investigada, cuja nacionalidade é brasileira, não devolveu todas as cédulas de R$ 50 fornecidas pela agência, ficando com seis delas, o que totalizou R$ 300.
A bancária percebeu o golpe somente depois, quando foi contar as notas, ocasião em que a mulher já havia deixado a agência, conforme Lozano.
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Fonte: G1