Cesta básica fica R$ 7,44 mais barata nos supermercados de Presidente Prudente, aponta pesquisa de preços




Artigos de Limpeza e Higiene Pessoal tiveram reduções, enquanto Alimentos subiram. Batata ficou 13,27% mais cara em Presidente Prudente (SP), segundo o IPT
Lars Blankers/Unsplash
O Índice de Preços Toledo (IPT) identificou na primeira quinzena de dezembro uma deflação de 0,78% em relação ao mesmo período do mês anterior em supermercados em Presidente Prudente (SP).
O consumidor que gastava R$ 948,45 para comprar a cesta básica passou a desembolsar, em média, R$ 941,01.
O grupo que mais apresentou decréscimo, de 7,69%, foi o de Higiene Pessoal. Os destaques ficaram por conta do desodorante spray (90-100ml), com redução de 17,42%, e do papel higiênico (4 unidades/30m/folha simples), com decréscimo de 16,02%.
Seguindo a tendência de baixa, o grupo de Artigos de Limpeza apresentou uma deflação de 5%, com destaques para o sabão em barra (5 unidades), que teve queda de 17,46%, e a água sanitária (1l), com uma baixa de 9,35%.
Em contrapartida, o grupo de Alimentos apresentou uma inflação de 0,37%. A batata (kg) teve acréscimo de 13,27% e o queijo muçarela (fatiado/kg) registrou alta de 12,98%.
Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns itens apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados.
O creme dental (90g) variou entre R$ 1,70 e R$ 4,98, resultando numa diferença de 192,94%. Já o desinfetante (fragrância de pinho/500ml), foi de R$ 2,39 a R$ 6,59, com uma diferença de 175,73%.
A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 47%. Comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 418,92. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 284,47, economizando, assim, R$ 134,45.
Sobre o IPT
O IPT tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina.
Criada em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.
Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior.
É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que, no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente.
Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.
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Fonte: G1

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