Contato com substâncias, seja por inalação ou ingestão, pode levar o felino a um quadro de intoxicação. Mariana Marchiori, médica veterinária especializada gatos, de São José do Rio Preto (SP)
Arquivo Pessoal
Com alta nos números de casos de dengue, o uso de repelente tem se tornado um hábito diário. Porém, é necessário ter cuidado ao aplicar o produto perto dos felinos.
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Segundo Mariana Marchiori, médica veterinária especializada gatos, de São José do Rio Preto (SP), os produtos indicados aos humanos têm substâncias que, quando inaladas ou ingeridas, podem levar os felinos a um quadro de intoxicação.
Veterinária explica sobre o quanto é importante ficar atento aos sintomas caso os gatos tenham sido intoxicados pelo repelente
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“Os gatos podem ter sintomas como vômitos, salivação, apatia e espirros. Em casos mais graves os gatos pode apresentar convulsões, tremores e língua arroxeada”, explica Mariana.
Segundo a especialista, em casos de intoxicação, o tutor não deve administrar leites, chás ou medicamentos sem orientação profissional, pois podem piorar o quadro clínico do gato.
“Depois de perceber os sinais, é orientado que o tutor procure um serviço emergencial veterinário imediatamente.”
Quais os cuidados devem ser tomados?
Mariana afirma que, ao utilizar o repelentes em spray, o ideal é manter o gato em um ambiente separado por alguns minutos. Já para os produtos em creme ou loção, o principal cuidado é evitar que o felino lamba o tutor.
Barulho de sprays e odor de repelentes podem gerar estresse desnecessário para os gatos, conta a veterinária
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“Os repelentes não devem ser utilizados nos gatos, mas o Aedes Aegypti pode ser vetor da dirofilariose”, afirma a veterinária.
A dirofilariose é um parasita do sistema circulatório dos animais. Então, para manter os felinos protegidos em áreas endêmicas, existem coleiras e pipetas específicas que podem ser prescritas pelo médico veterinário.
Coleiras antiparasitárias usadas em gatos
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Fonte: G1