Com inflação de 4,95%, valor da cesta básica passa dos R$ 1 mil nos supermercados de Presidente Prudente




Entre os alimentos, chama a atenção o aumento de 26,77% no preço do quilo do tomate. Levantamento aponta que o quilo do tomate teve um aumento de 26,77%
Foto: Lucas Diego
Uma pesquisa realizada pelo Índice de Preços Toledo (IPT) identificou neste mês de fevereiro uma inflação de 4,95% na cesta básica, em Presidente Prudente (SP), em relação ao resultado da primeira quinzena de janeiro.
O levantamento realizado em sete supermercados da cidade revelou que o consumidor que gastava R$ 966,05 para comprar os produtos do IPT passou a ter de desembolsar, em média, R$ 1.013,91.
A inflação foi notada principalmente no grupo de Alimentos, que apresentou uma alta de 6,00%. Nele, se destacam o quilo do tomate, com aumento de 26,77%, o quilo da cebola com alta de 20,96% e o feijão carioquinha (1 kg) com acréscimo de 20,67%.
Outro grupo que apresentou alta foi o de Higiene Pessoal, que apresentou uma inflação de 3,05%, com destaque para o papel higiênico (4 unidades/30m/folha simples), que teve aumento de 13,03%, e o creme dental (90g), com alta de 7,74%.
Em contrapartida, o grupo de Artigos de Limpeza apresentou uma deflação de 4,91%, no qual o desinfetante (fragrância de pinho/500ml), com redução de 11,86%, e o sabão em barra (5 unidades), com diminuição de 6,58%.
Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como o sabão em pó (800g), que variou entre R$3,79 e R$ 16,29, resultando numa diferença de 330%, e o absorvente aderente (8 unidades), que foi de R$ 1,89 a R$ 5,49, com uma diferença de 190,48%.
A concorrência entre os locais dá a oportunidade do consumidor economizar até 49,78%, pois, comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 454,51. Se a compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 303,44, economizando R$ 151,07.
Sobre o IPT
O IPT tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina.
Criada em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.
Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior.
É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que, no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente.
Em função disso, constantemente, a primeira quinzena apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.
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Fonte: G1

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