Investigado por Comissão de Ética, número 2 do Ministério de Minas e Energia deixa o governo




Efrain Cruz é investigado por ‘supostos desvios éticos’ durante seu mandato de diretor na Aneel. Novo secretário-executivo será Arthur Cerqueira, atual assessor jurídico na pasta. Efrain Cruz, ex-diretor da Aneel, em imagem de 2018
Pedro França/Agência Senado
O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Efrain Cruz, foi exonerado do cargo nesta quinta-feira (11). Ele será substituído por Arthur Cerqueira Valerio, que era assessor jurídico na pasta.
O cargo de secretário-executivo é o segundo maior do ministério – subordinado apenas ao próprio ministro de Minas e Energia. Na ausência de Alexandre Silveira, por exemplo, é o secretário-executivo quem responde pelo ministério.
Efrain é investigado pela Comissão de Ética da Presidência da República por “supostos desvios éticos decorrentes de eventual falta de transparência e imprecisões na agenda pública”, quando foi diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A investigação foi aberta em outubro.
O ex-secretário executivo foi nomeado em março de 2023 — quase três meses após o início do mandato. Ele é ligado aos senadores Marcos Rogério (PL-RO) e Davi Alcolumbre (União-AP).
Cruz não era a primeira alternativa do ministro Alexandre Silveira, que queria indicar o secretário do ministério da Infraestrutura na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Bruno Eustáquio.
O nome, contudo, sofreu resistências no Planalto.
Ao g1, interlocutores afirmam que a relação entre Efraim e Silveira, que já não era próxima, foi se deteriorando nos últimos meses. Cerqueira, que assume a secretaria, é considerado mais próximo do ministro.
Novo secretário-executivo
O novo secretário executivo é advogado da União. Atuou no Ministério dos Transportes durante as gestões petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, no período de 2006 a 2015.
Depois, passou pela Procuradoria-Geral da União e ministérios das Cidades e de Ciência e Tecnologia. Atuava, desde março de 2023, como consultor jurídico do Ministério de Minas e Energia.




Fonte: G1

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