Profissionais da saúde explicam importância da vacinação durante período de festas e férias




Nesta época do ano, muitas pessoas aproveitam para viajar. Mas em muitos dos casos, acabam por não tomar os cuidados necessários na hora de curtir as férias. Especialistas de Sorocaba (SP) falam sobre cuidados; confira. Fim de ano é período em que muitas famílias aproveitam para viajar
Monize Poiani/Tv Tem/Arquivo
Com a chegada do período de festas e férias, muitas famílias aproveitam para viajar. Porém, na correria, muitos cuidados com a saúde acabam passando batido. O g1 conversou com duas profissionais de Sorocaba (SP), que explicaram quais são as medidas que devem ser tomadas antes de pegar a estrada ou o avião.
Para Ariadne da Silva Fonseca, de 60 anos, é essencial atualizar a carteirinha de vacinação a partir do momento da escolha do destino. Enfermeira há 35 anos e atual coordenadora do curso de enfermagem no Centro Universitário Facens, ela explica que muitos países exigem vacinas específicas para a entrada no território.
“É muito importante lembrarmos que, quando vamos viajar, é necessário estar com as vacinas em ordem. Em alguns países, como a Austrália e a Nicarágua, é obrigatório estar vacinado contra a Febre Amarela, sendo necessária a apresentação de um certificado internacional antes de entrar”, afirma.
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A profissional também conta que existe um período correto para garantir uma aplicação segura. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é recomendado se vacinar com cerca de 4 semanas de antecedência:
Ariadne é coordenadora do curso de enfermagem no Centro Universitário Facens
Arquivo pessoal
“Existe um certo período para a vacina começar a fazer efeito. Assim, é sempre crucial que ela seja tomada cerca de um mês antes da viagem. Cada uma possui seu tempo de ação, mas para não errar, 4 semanas é o ideal”, diz.
O cuidado com a imunização é uma prevenção que a enfermeira Letícia Kazumi Hirano, de 22 anos, leva para a vida. Ao g1, ela conta que o ato de se vacinar é uma forma de proteger não só a si mesmo, mas toda a população.
“A imunização individual é o primeiro passo. Ela proporciona a proteção contra agentes infecciosos, impedindo a manifestação grave de doenças que podem causar a morte, ou seja, quando nos vacinamos, evitamos a disseminação dos vírus e bactérias, protegendo a população. Além disso, protegemos também as pessoas que, por necessidades especiais, não podem ser vacinadas”, conta.
Letícia afirma que a vacina é uma forma de salvar vidas.
Arquivo pessoal
Durante a época de Natal e Ano Novo, onde existe uma maior concentração de pessoas devido às festas, Letícia diz que além da vacinação, é de extrema relevância se precaver com atos básicos, que as pessoas acabam “deixando de lado”.
“Sabemos que nessa época é inevitável o contato frequente com as pessoas de diferentes regiões, então, um cuidado básico que todos podem adotar para evitar a transmissão de doenças é a higienização das mãos. Pode ser com álcool em gel 70% ou até mesmo com água e sabão, assim, você protegerá a si mesmo e aos outros. Mesmo sendo algo tão simples, muitas pessoas acabam por esquecer esse ato tão imprescindível”, diz.
“Uma recomendação que faço para todos é sempre procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência, para verificar se há alguma vacina faltando ou se o esquema vacinal está completo. É essencial ficar atento às campanhas promovidas pelo Governo, principalmente as pessoas que possuem filhos pequenos. A vacina é importante e salva vidas”, finaliza.
*Colaborou sob supervisão de Eduardo Ribeiro Jr.
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Fonte: G1

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