Tupã confirma primeiro caso de leishmaniose visceral em humano de 2024




Caso foi registrado em uma mulher, de 59 anos, que está hospitalizada na Santa Casa da cidade. Mosquito-palha costuma ser o transmissor do protozoário da leishmaniose em áreas urbanas
James Gathany/CDC
A Prefeitura de Tupã (SP) confirmou, nesta segunda-feira (6), o primeiro caso de leishmaniose visceral em ser humano neste ano.
📲 Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp
O caso foi registrado em uma mulher, de 59 anos, que está hospitalizada na Santa Casa da cidade para ser medicada. Conforme o protocolo médico, ela segue estável.
De acordo com a administração municipal, a paciente, moradora do Conjunto Habitacional “João Paulo II”, apresentou febre, emagrecimento, náuseas, fraqueza, dores de cabeça e exames laboratoriais alterados em 23 de abril. O diagnóstico da doença foi confirmado na sexta-feira (3).
Diante do caso, a equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) está realizando a primeira etapa do censitário canino e, como forma de prevenção e detecção precoce de novos casos, irá intensificar a busca ativa por pessoas e animais sintomáticos. O bairro onde o caso foi registrado está há 15 dias com visitas casa a casa.
Doença
A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Leishmania chagasi.
A transmissão acontece quando fêmeas do mosquito conhecido como mosquito-palha picam cães ou outros animais infectados, e, depois, picam o homem, transmitindo o protozoário.
Sintomas da leishmaniose em humanos
Febre;
Perda de peso substancial;
Inchaço do baço e do fígado;
Anemia.
Se não for tratada, a doença pode ser fatal em 90% dos casos.
Sintomas da leishmaniose em cães
Emagrecimento;
Vômitos;
Fraqueza;
Queda de pelos;
Crescimento das unhas;
Feridas no focinho, orelhas e patas.
Cuidados contra a doença
Não existe uma única forma de prevenção contra a leishmaniose. Por isso, são necessários alguns cuidados:
Eliminar possíveis criadouros do mosquito-palha, como retirar matéria orgânica do quintal e não deixar lixo acumulado;
Limpar ambientes que tenham fezes de animais;
Usar coleira repelente para cachorros;
Implantar telas nas janelas quando o bicho fica dentro de casa;
Evitar passeios noturnos com os animais. Ao anoitecer, o mosquito apresenta maior atividade.
Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília
Confira mais notícias do centro-oeste paulista:




Fonte: G1

Leave comment

Your email address will not be published. Required fields are marked with *.